Peter Pan de J. M. Barrie
Tiragem verde esmeralda,
1.000 exemplares numerados,
Peter Pan, o manuscrito inédito de James M. Barrie
Esta edição apresenta, pela primeira vez, a reprodução do manuscrito original do romance Peter Pan & Wendy (1911), do escritor escocês James Matthew Barrie.
Oriundo da imaginação do autor no início do século XX, Peter Pan entrou na vida de milhões de leitores com um toque de pó mágico e, acima de tudo, muito esplendor: ele inspirou um número quase infinito de adaptações para o teatro e, é claro, para o cinema. A versão de Barrie, entretanto, permanece muito mais complexa do que alguns filmes preferiram nos mostrar. E a de seu manuscrito original é ainda mais fascinante.
Até agora, este manuscrito, um tesouro guardado na prestigiosa coleção Berg da Biblioteca Pública de Nova York, era um segredo bem guardado: é a primeira vez que é reproduzido e, portanto, apresentado ao público em formato impresso. Nesta edição, as 282 páginas deste documento são enriquecidas por uma série de ilustrações coloridas do artista Gwynedd Hudson para uma edição de 1930.
A criação de Peter Pan: dos jardins de Kensington à Terra do Nunca
Desde sua aparição, há apenas um século, Peter Pan continuou a estender sua sombra mágica por gerações de leitores, a ponto de ingressar no panteão dos contos mais atemporais e obscurecer (ou quase) o nome de seu autor, James Matthew Barrie, que sabia desde criança que seria um escritor.
Em 1897, passeando com seu cachorro nos jardins de Kensington (um São Bernardo que o inspirou a interpretar o personagem de Nana), J.M. Barrie conheceu as crianças Llewelyn Davies e sua mãe, Sylvia. Uma profunda amizade se formou entre eles, inspirando-o a criar a personagem de Peter Pan no romance The Little White Bird [O passarinho branco], em 1902. O menino com poderes mágicos que voava com as fadas sobre os jardins de Kensington era então muito diferente do intrépido e brincalhão garoto que desafiaria destemidamente o terrível Capitão Gancho...
Em 1904, J.M. Barrie desenvolveu a personagem em Peter Pan ou o garoto que não cresceria, uma “comédia em forma de conto de fadas" apresentada pela primeira vez no teatro Duke of York, em Londres. Tamanho foi o sucesso da peça que o autor produziu um romance mais substancial em 1911, Peter Pan & Wendy. É este manuscrito que é reproduzido neste livro pela primeira vez, em uma versão totalmente restaurada por uma equipe de designers gráficos especializados e com ilustrações de Gwynedd Hudson.
Na Terra do Nunca
“Segunda estrela à direita e então direto, até o amanhecer”: todos já conhecem o caminho que leva à Terra do Nunca. Mas quem realmente conhece a história de Peter Pan, aquela que se desenrolou da pena de J.M. Barrie e de sua caligrafia fina, firme, mas confiante?
As 282 páginas do manuscrito revelam, por meio de rasuras e variações, as alterações feitas por Barrie durante a redação do romance. Descobrimos, assim, uma personagem ainda mais insolente e descarada do que a do livro publicado, mas também nos damos conta de que o mundo imaginário onde suas aventuras acontecem fora então chamado de “Never Never Land” ao invés de “Neverland”... Seria um aviso aos adultos tentados a se arriscarem por lá?
Ilustrado por Gwynedd Hudson
Neste livro, as aventuras de Peter Pan, Sininho [Tinker Bell] e das três crianças Darling – Wendy, João e Miguel [Wendy, John e Michael] – são enriquecidas com inúmeras ilustrações coloridas. Esta série foi produzida pela artista Gwynedd Hudson para uma das últimas edições a aparecer durante a vida do escritor. Embora seu nome seja pouco conhecido hoje, as ilustrações de Gwynedd Hudson – as de Peter Pan e de Alice no país das maravilhas – são apreciadas por bibliófilos.
A herança literária e humanista de J.M. Barrie
Mesmo não sabendo voar como Peter Pan, J.M. Barrie abriu suas asas de anjo da guarda, primeiro entre os órfãos Davies, ajudando-os financeiramente após a morte de seus pais, depois em favor da causa das crianças enfermas, apoiando o hospital Great Ormond Street para Crianças Doentes. Em 1929, cedeu, definitivamente, os direitos de Peter Pan a esse hospital, fundado em 1852, poucos anos antes de seu nascimento. Tal doação deu origem a uma situação jurídica sem precedentes, uma vez que o Parlamento Britânico, para permitir ao hospital exercer o seu direito em perpetuidade, promulgou uma lei excepcional.
Editado em grande formato
Foram impressos 1.000 exemplares desta edição verde esmeralda.
Cada caixa é feita à mão.
Avis Clients
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